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Quintas feiras ao som do vinil


Mazinho nas pick ups  (Crédito: Patonauta.org)
O disco de vinil não está fora de moda na era do download. Ainda há muita gente que não só ouve música nos antigos bolachões, mas também os coleciona. Pensando em reunir os amantes e colecionadores do vinil, o jornalista e empresário André Cardoso, em parceria com o publicitário Mazinho Bertazo, criaram o projeto Quinta do Vinil.

Todas as quintas-feiras (ou pelo menos uma quinta-feira por mês, o projeto ainda está sendo organizado) o som ambiente do Avenida Bombar, empreendimento de Cardoso, virá dos discos de vinil de seus frequentadores. Segundo Mazinho, a pessoa deverá montar uma playlist e levar os discos com as canções. “Os interessados devem agendar antes, até para mantermos uma certa organização”, adiantou o publicitário.

Mazinho trabalhou anos como DJ, e vai comandar as pick-ups nas Quintas do Vinil. Fã dos bolachões, ele diz que o projeto foi pensado para reunir os apreciadores de música e para que as pessoas possam ouvir seus discos e compartilhar com outras pessoas. “Muita gente tem disco em casa, mas não tem o aparelho que reproduz. O projeto será uma oportunidade para essas pessoas também”, disse.

Quem quiser participar pode entrar em contato pelo telefone (46) 9104 6227; a agenda será divulgada na página do bar no Facebook (www.facebook.com/avenindabombar).


Confira trechos da conversa com André Cardoso:
Como surgiu o projeto?
O bar foi aberto para servir também como espaço cultural, tanto da área musical, como de outras áreas. E o vinil é cultura. Tem muita gente que ouve em casa, em reuniões com amigos, e o projeto é uma oportunidade dessas pessoas mostrarem o seu arquivo para o público em geral. 
O vinil ainda tem espaço na era do download?
Eu acho que as gerações mais antigas é que preservam mais a cultura do vinil. Eu sou dos anos 60 e ouvi muito disco. Vários amigos gastavam todo o salário com discos. Aconteciam festas regadas pelo som do vinil nos anos 70, época em que Pato Branco era muito rica culturalmente. Eu acho que tem espaço para tudo, mas as gerações mais antigas é que tem uma ligação maior com o vinil. Apesar da facilidade do download, aquele chiadinho do disco ainda arrepia (risos).

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