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THE BEATLES: Lennon e McCartney

Em 2009 o jornalista americano Philip Norman lançou a mais completa biografia de John Lennon (John Lennon – A Vida, companhia das letras), uma das personalidades mais influentes do século XX, na música, no ativismo social e em praticamente todas as atividades em que se envolveu.

Na última semana terminei de ler as 800 páginas da mega produção literária (estou preparando um texto sobre isso), e a recomendo; Através do livro é possível entender boa parte da história de Lennon, dos Beatles, da Inglaterra pós-guerra, da cultura pop, entre outros assuntos.

Através do livro é possível constatar que o líder da maior banda de todos os tempos tem uma trajetória fantástica, mas, lendo sua biografia passei a admirar muito mais a figura de...Paul McCartney, ao menos como músico.


Falar de Beatles é comprar briga certa, afinal de contas não se pode blasfemar contra Deus (enfim, alguns realmente pensam assim), mas vou arriscar. Juntos Lennon e McCartney, são imbatíveis, mas, pra mim, Paul é o “melhor Beatle”.

Aos que não sabem, nem todas as músicas compostas por Lennon e McCartney, foram verdadeiramente escritas em parceria. Devido a trâmites contratuais da Northern songs, empresa que, entre outras coisas, gerenciava comercialmente as canções de ambos, todas as composições feitas, mesmo separadamente, deveriam ser creditadas aos dois. Isso devido ao grande valor que, na época (até hoje, na verdade), o nome da dupla agregava a qualquer música. Foi assim até pouco tempo depois do fim da banda, tanto que Give Peace a Chance, composição de Lennon já em sua carreira solo, foi também creditada a Paul.


Normam lista na biografia algumas dessas canções feitas separadamente. Sem dúvida isso já não era novidade pra muita gente, mas isso me ajudou a chegar a essa conclusão, já que, dessa leva de composições “não compartilhadas”, prefiro as músicas feitas por Paul. For no One, Here There and Everywhere e Yesterday, são algumas das canções feitas só por McCartney, já Come Togheter e I am the Walrus, por exemplo, foram compostas por Lennon.

Outro fator para preferir Paul é analisar sua discografia solo, muito mais consistente do que a de John, que funcionou como uma válvula de escape para sua conturbada história. Na verdade esse post se destinava a falar sobre um dos álbuns de Paul, feitos já com os Wings, Band on the Run, de 1973, que sozinho (modesta opinião) já é melhor do que qualquer álbum solo de Lennon.

Claro que tudo isso não desmerece em nada o trabalho de nenhum dos dois que pra mim são gênios. Ou melhor, como Beatles, não desmerece o trabalho de nenhum dos quatro, pois os quase sempre “esquecidos”, George e Ringo, também foram fundamentais para o grupo.

Me empolguei e o Band on the Run fica pra outra ocasião, segue aí pelo menos uma das músicas do disco:


Um comentário:

  1. Olha respeito sua opiniao mas eu ouvi os discos das carreiras solo de John Lennon e Paul McCartney e John Lennon era melhor mais criativo e mais contundente,Paul e bom para fazer melodias John as vezes tinha musicas com arranjos feios mas a letra compensava ele era mais profundo era um filosofo,poeta,profeta e visionario era um anarquista no sentido cientifico da palavra,sonhou como eu sonho com um mundo livre,sem religiao porque religiao e a causadora de todas as desgraças da humanidade juntamente com os politicos ele sonhou com um mundo sem fronteiras e sem bandeiras.

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